Pão de Loth, beleza e simplicidade
Quem ainda não conhece o Pão de Loth, deve fazê-lo logo, pois é uma das montanhas de subida mais tranquila na Serra do Mar e com uma vista incrível, daquelas que você fica cercado de outras belas montanhas!
No cume do Pão de Loth
E é daí que saí o título dessa postagem, uma vista linda da Serra do Marumbi, bastante próxima do Pão de Loth, de toda a Serra do Ibitiraquire, mais distante, e de outras grandes porções da Serra do Mar. Aliado a isso está um trilha muito fácil, rápida e o que conta muito para a paz alcançada com o montanhismo: nunca está lotada.
Para ir de Curitiba ao Pão de Loth, faz-se o mesmo caminho que para ir ao Anhangava, pegando os ônibus CTBA/QUATRO BARRAS e QUATRO BARRAS/BORDA DO CAMPO, e saí da mesma base do IAP que controla quem sobe o Anhangava e o Itupava, justamente porque a trilha é iniciada pelo Caminho do Itupava.
Anda-se mais ou menos uma hora e meia pelo Itupava, no caminho já podemos ver o grande objetivo. Há então uma bifurcação a direita, na qual se inicia a trilha do morro, bem estreita e fechada.
Pão de Loth
Tive a oportunidade de ir para o Pão de Loth duas vezes, na primeira a trilha tinha acabado de ser reaberta pelo IAP, fechada anteriormente devido aos deslizamentos na Serra, e por isso estava além de bastante fechada, cheia de animais na sua maior liberdade, tanto que encontramos no caminho 3 cobras, uma delas era uma jararaca enrolada e outra vimos passando bem no meio da trilha um pouco a frente de nós, não deu pra ver bem, mas era verde escuro bem forte, a 3ª na verdade parecia um filhote, sendo bem pequenininha.
A subida durou cerca de mais uma hora ou um pouco mais. O tempo infelizmente não estava dos melhores, mas isso não impediu que aproveitássemos, as nuvens não estavam tão densas e estavam daquele jeito que vão e vêm, liberando a vista em vários momentos.
Jararaca enrolada.
A subida durou cerca de mais uma hora ou um pouco mais. O tempo infelizmente não estava dos melhores, mas isso não impediu que aproveitássemos, as nuvens não estavam tão densas e estavam daquele jeito que vão e vêm, liberando a vista em vários momentos.
Cume do Pão de Loth com nuvens
Além de que, muitas vezes um cume com algumas nuvens, dá a montanha um clima especial e mágico, em especial quando vem um friozinho junto, e também o fato de o Sol não pegar tão forte daquele jeito que acaba dando até vontade de descer, um clima ameno é sempre melhor na montanha!
Avistando o Pão de Loth na subida
Da segunda vez demos mais sorte! O tempo estava totalmente aberto e resolvemos antes de ir para o Pão, ir até a Roda D´água, no Caminho do Itupava, perto da casa do Ipiranga, pra dar uma refrescada no dia quente que estava.
Cachoeira da roda d´água do Ipiranga- Caminho do Itupava.
Algumas fotos na Casa do Ipiranga e voltar até a trilha do Pão de Loth, o que foi a pior parte do dia, porque descer o Itupava sabemos que é muito tranquilo, mas subi-lo, aí já é outra história. Confesso que as panturrilhas ficaram ardidas no caminho de volta que pareceu mais pesado que a trilha de subida do morro mesmo.
Casa do Ipiranga- Caminho do Itupava
No cume do Pão de Loth contemplamos o Marumbi enorme a nossa frente, uma das vistas mais legais que se tem do Marumbi, e com o tempo limpo tínhamos visão de grande parte da Serra do Mar se impondo na paisagem e, lá no fundo, o alto Pico Paraná!
Marumbi
Pico Marumbi em primeiro plano
Pico Paraná láaa no fundo.
Na descida, tivemos o azar de pegar uma tempestade, que por sinal estragou meu celular e me deu o prejuízo do dia, infelizmente.
Recomendo o Pão de Loth a iniciantes que queiram começar no montanhismo já em uma montanha recompensadora, a quem queira um dia na montanha sem muito compromisso e a qualquer um que goste de uma incrível vista da natureza!
Se chover, protejam os celulares!
A vista que o Pão de Loth proporciona é realmente muito bonita , relato maneiro !
ReplyDeleteEssa montanha e a queridinha dos montanhistas
ReplyDeleteVeleda,
ReplyDeleteObrigado por compartilhar mais essa agradável e belíssima experiência nas montanhas.
Que saudades tenho delas, há tempos não respiro esses ares.
Parabéns,
Nilson Soares